Se, sentado ao seu lado, num avião, alguém está lhe irritando, siga estas instruções:
1. Silenciosa e calmamente, abra o seu notebook. 2. Inicie o sistema. 3. Tenha certeza de que o chato esteja olhando para a sua tela. 4. Feche os olhos e incline a cabeça para o céu, pronunciando sons árabe incompreensíveis. 5. Então, clique no link:
A vida é simples a gente que cresce, assisti “O Menino do Pijama Listrado” falando sobre o nazismo e a inocência de um menino de 8 anos filho de um comandante de campos de concentração nazista em não entender por que o menino judeu que fica numa fazenda onde todos usam pijamas listrados durante o dia é responsável pela desgraça do pais na primeira grande guerra que ele nem sabe o que é.
Por que aquele menino igual a ele não pode sair da fazenda e tem que correr sempre que toca a sirene com aquele carrinho de mão, por que ele é inimigo, se o pai dele não é mau como herr comandante seu pai lhe falara.
Não nascemos preconceituosos, mesmo sendo muito maldosos, na escola os menores ou dotados de diferenças sempre são isolados, mas também nas escola que aprendemos que eles são exatamente a mesma coisa que nós.
Infelizmente levei vários anos para descobrir isso, para entender o menino do pijama listrado, para agradecê-lo por ter me ensinado a ser um ser humano melhor.
Aos judeus, aos negros, aos pobres, aos nordestinos, aos miscigenados, às mulheres, aos brasileiros que lutaram por liberdade e igualdade, aos seres humanos que foram superiores não por serem de raças puras, mas por continuarem íntegros com outras pessoas alegando isso.
Superiores por serem humanos e não por serem “puros”.
Ótimo Texto que recebi, pensei e pensei, como diriam o “TM”: Sem Horas e Sem Dores, este é O Teatro Mágico.
Parado aqui, mas olhando, através dos olhos de quem partiu, pra alguém que ficou... Não seguiu as suas próprias regras. Eu tinha diante de mim um mar que se chama solidão, que me chamava viver com ele este estado bipolar de tédio e euforia barata. Um mar cujas vagas vinham me beijar e afundavam meus pés na beira da praia, isso sempre me deu medo. Quanto desencontro ainda haverá nessa nossa vida? Mas antes de mentir eu procurei te dizer a verdade, só que tu não quiseste ouvir, agora é contigo, escolha no que acreditar; uma mentira contada com sinceridade ou uma verdade absolutamente duvidável. Se o pouco que tem, ainda tiver algum sentido então ainda há muito que fazer, até por que agora não há mais alternativa, nem onde se esconder é preciso trabalhar. A vida é um mapa de palavras cruzadas, um criptograma onde nada se encaixa e as pistas eram as letras ‘M’ e ‘A’, o resto eu apaguei sem ler. Eu te ofereço abrigo e carinhos pras feridas com as quais o tempo te presenteou. Confesso que eu mesmo ainda estou me recuperando de tudo, mas isso não é empecilho. Também posso cuidar de ti. Lembra quando este caos era só uma possibilidade, e a insegurança era só uma fraca sombra? Hoje eles têm peso, substancia e malicia. Agora estamos longe de onde gostaríamos de estar embora aqui seja um lugar quase tranqüilo, quase livre, quase romântico... Que mal há em acertar as contas com o tempo? Ontem encontrei com alguns dos nossos antigos amigos, me perguntaram por que não atendo mais meu telefone, por que eu nãos respondo e-mails e por que eu desapareci... Gargalhei alto pra mudar de assunto e não dizer no que ando pensando. Garanto-te que eu não vou rir de tudo isso
Uma pessoa não é classificada pelas vezes que vence, mas pelas que ressurge, começar tudo de novo exige humildade e esperança, a cada dia tenho desenvolvido isso para continuar, humilde uma coisa que não sou muito e esperançoso coisa que nunca gostei de me firmar.
Um inicio revela pequenas nuances de vida que a continuação não mostra, vida essa que podemos viver nos condicionar a entender de uma forma nova, ou somente o mesmo lelo lelo de continuar a trabalhar até morrer.
O inicio fala tudo, mas só o final para mostrar tudo.
Ontem assisti “Antes de Partir” com Jack Nikolson e Morgan Freeman e tirei mais lições, o ser humano tem por natureza não pensar na morte, acho isso muito natural, mas essa sensação de não vou “partir” esconde um grande problema, a nossa dificuldade de prioridades, tive a péssima experiência de perder um ente querido em um período que só me dedicava ao trabalho e com isso aprendi a me dedicar mais aos familiares e pouco a pouco fui aprendendo a amadurecer minhas prioridades.
No filme fica claro que o dinheiro por mais importante que seja não supera nossa necessidade de relacionamento, amizades, família e aceitação, somos feitos disso, escolhemos viver em grupo muito antes de falar, a união nos faz fortes e pertencentes, é o que sempre quisemos, mas com todas as distorções familiares e o aumento da sociedade do sucesso sem limite nos distanciamos das pessoas.
Ficou difícil falar o que se sente, as pessoas estão muito longe, nossos parentes são imperfeitos demais para dizermos que eles são nossa maior ligação com esse mundo, nossos amigos são perfeitos demais para mostrarmos nossas tristezas e assim vamos perdendo nossa propriedade de humanos e começamos a superficialidade pela vida.
A morte é a maior forma de lembrarmos das nossas prioridades, felizmente o reconhecimento dela acontece somente na velhice, mas a reflexão sobre o que podemos fazer na juventude sobre o “Antes de Partir” pode começar hoje, o que é minha prioridade e não viveria sem, o que me é tão importante, viveria sem trabalho? Sim! Viveria sem dinheiro? Sim! Viveria sem uma boa comida? Sim! Mas não viveria sem amigos, não viveria sem meus familiares, não viveria sem sorrir.
Uma pequena homenagem as mulheres, pelo milagre da vida que carregam em si, da sensibilidade e beleza que trazem para esse mundo tão brutal que nós homens criamos.
As dicas desse FIND são As Chicas hoje e amanhã na Caixa Cultural na praça da sé 111 (o prédio preto) “de grátis”. E Maria Rita no SESC pinheiros hoje, amanhã e depois por R$ 30.
Ontem assisti o filme Caçador de Pipas e me lembrei da sensação que tive ao ler o livro, fiquei tão indignado com o livro, a história mexe com o brio nossa e mostra um mundo preconceituoso e covarde do Afeganistão, ou pelo menos da vida do protagonista.
Não acho estranho sermos tão preconceituosos e covardes como foi o pequeno Amir na história, mas o que me deixou com tanta fúria foi o “Por você faria isso mil vezes” dito pelo seu servo Hassan, que foi o cara mais perseguido que já vi num filme, por ser de outra raça e ser servo de Amir.
Fiquei pensando quem poderia falar “Por você faria isso mil vezes”, quem seria digno disso, comecei a pensar sobre a justiça que tratamos quem é leal para nós e a quem somos leais, talvez seja uma ótima hora de pensar a quem diríamos isso e como tratamos a quem nos diz isso, pois não é uma frase que se fala da boca pra fora e muito menos que se ouve todo dia.